Tempo

O tempo rei, reina
Absoluto ele nos mostra o pior
Nele as flores murcham, viram adubo
A beleza escarneada por ele, derrete em lagrimas 
Da mocidade resta apenas a vergonha e olhos escondidos 
De suas mãos fatalista nada se esconde
Castelos caem como cartas de baralho 
Sociedades que nunca existiram some na menor brisa
O real e o imaginário se torna apenas uma massa 
Historias viram verdade
E nela surgem causo que pode ter acontecido 
O amor coitado, frágil não resiste nem ao anos de nossa vida 

Tempo, tempo tenha piedade, pare um pouco
Por um instante deixe eu saborear o momento
Deixe eu sentir na eternidade os beijos dele
Nós se fundido em um
Parados num movimento sincronizado
Seja piedoso, congele o agora
Nossos rosto grudado, pupilas dilatadas 
Seu amor crescendo no meu
Não havendo fissuras, sofrimento 
Tempo pare!!

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