O Domingo
O Domingo por si é um dia preguiçoso
O mais preguiçoso da semana
Almoço de família, alegria fingida
Desavenças contidas
Nos dedicamos ao ócio
Programas débeis na televisão
Faz as horas passarem sem interrupção
Mal sentimos ou dirigimo-nos aos que nosso lado estão
Na noite caída a tristeza sem ser escondida
Anuncia o termino desse dia
Prefacio de que uma semana inteira de trabalho
Começando com um intervalo de sonhos agoniados
Boa noite, bom dia assim vão se passando os dias
Na hora marcada, passa o trem sem descanso
Na maquina pedante seus minutos averiguados
Não da trégua nem para o café da tarde
No meio da semana, bate a saudade do domingo
Almoço em família na mesma churrascaria
A tarde na sala cheia de gente, a companhia da televisão
Nas horas caladas no quarto escuro pensa na segunda com aflição
Como uma manada, as vezes ordeira
Cansados, meio sonâmbulos com olhos perdidos no nada
Vão todos para o trabalho, gerentes, garçons ou contadores
Esperando ansiosos as horas se transformarem dia
E com a chegada do enfadonho Domingo
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