O adeus do poeta

A lagrima percorreu aquele rosto cansado cheio de rugas pela ultima vez...
Sozinho ele pensou na vida, nas vidas dentro dela.
Pensou, pesou as possibilidades perdidas.
Os nãos que foram sins e o sim que não nunca foi dito

Sorriu timidamente.
Seus amores foram grandes, eles encheram seu coração de tempo
Filhos que não existiram
Filhos sozinhos em caminhos desconhecido

Pegou a caneta com mãos tremulas
O papel, seu amigo, companheiro fiel
 Atolado de palavras rimadas
Nele ainda coube um triste e solitário adeus...

Seu coração de poeta parou
Suas mãos descansam sob o ar
A caneta e o papel choram sozinhos a ausência
 Palavras silenciadas, agora viajam pelos ventos, sendo ouvidas por todos

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